A Semana de Arte moderna ocorreu em uma época cheia de turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. As novas vanguardas estéticas surgiam e o mundo se espantava com as novas linguagens desprovidas de regras. Alvo de críticas e em parte ignorada, a Semana não foi bem entendida em sua época. A Semana de Arte Moderna se encaixa no contexto da República Velha (1889-1930), controlada pelas oligarquias cafeeiras - as famílias quatrocentonas - e pelapolítica do café com leite (1898-1930). O capitalismo crescia no Brasil, consolidando a república e a elite paulista, esta totalmente influenciada pelos padrões estéticos europeus mais tradicionais.
Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano, órgão do partido governista paulista, em 29 de janeiro de 1922.
2- Quais eram os objetivos da Semana da Arte Moderna?
Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual.
3- Quais foram as reações da sociedade ao evento?
o mundo se espantava com as novas linguagens desprovidas de regras. Alvo de críticas e em parte ignorada, a Semana não foi bem entendida em sua época.
4- Quais foram os principais artistas, modernistas?
Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade,Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre outros, e como um dos organizadores o intelectual Rubens Borba de Moraes que, entretanto, por estar doente, dela não participou. Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, se encontrava em Paris e, por esse motivo, não participou do evento.
5- Com texto explicativo. Inserir duas obras de arte;
a) Tarsília do Amaral
Tarsila do Amaral foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti.
Abaporu
É uma pintura a óleo da artista brasileira Tarsila do Amaral.Hoje é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 2,5 milhões, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantin em 1995 em leilão realizado na Christies, o quadro pertencia ao empresário brasileiro Raul Forbes, desde 1985. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires(MALBA).
É uma pintura a óleo da artista brasileira Tarsila do Amaral.Hoje é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 2,5 milhões, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantin em 1995 em leilão realizado na Christies, o quadro pertencia ao empresário brasileiro Raul Forbes, desde 1985. Encontra-se exposta no Museu de arte latino-americana de Buenos Aires(MALBA).
A CAIPIRINHA
Sinto-me cada vez mais brasileira: quero ser a pintora da minha terra. Como agradeço por ter passado na fazenda a minha infância toda/Quero na arte ser a caipirinha de São Bernardo, brincando com bonecas de mato, como no último quadro que estou pintando." - Este último quadro era "A Caipirinha" com muita geometria mas com cenário da vida rural brasileira. Lá esta ela nos versos de Drummond: " Tarsila/medularmente paulistinha de Capivari"
b) João Candido Portinari
Candido Torquato Portinari foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão, como O Lavrador de Café, até gigantescos.
OS RETIRANTES 1944
Portinari quer mostrar em sua tela uma realidade social ,que a maioria parece não querer ver, com uma intenção clara de denúncia social, problemas de miséria, ignorância, opressão nas relações de trabalho e apresentando a força da natureza sobre um homem completamente desprotegido.

O quadro pintado em 1934 por Portinari tornou-se uma de suas mais famosas obras. Nele, temos um trabalhador negro - típico das fazendas de café do século vinte, com uma enxada nas mãos e plantações ao fundo. Na pintura, o modelo aparece com os braços e pés maiores que o resto do corpo, o que demonstra a aproximação de Portinari com o expressionismo. Essa deformação das figuras era traço marcante do pintor, representava a sua necessidade de valorizar o trabalhador brasileiro e, ao mesmo tempo, demonstrar a figura dramática e comovente do negro, marcado pelo sofrimento do trabalho duro nas fazendas. Ao lado do lavrador, no quadro, temos uma árvore decepada, símbolo do desmatamento que já começara naquela época, extinção da fauna e flora brasileira, da qual Portinari sempre foi admirador dando a ela, inclusive, espaços em suas mais variadas obras. Ao fundo temos os pés de café, que já estão indo em direção ao local de escoamento, encontrando-se também com os montes de grãos também ao fundo, o que denota a superprodução da época, neste sentido, o olhar do lavrador parece ser também expressivo, como quem compreende o desmatamento, a exploração e devastação da flora.
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