A SEMANA DA ARTE MODERNA
1- Como foi a manifestação cultural de 1922? Explique
Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a
inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade
criadora sem igual, com o consequente rompimento com o passado. Novos conceitos
foram difundidos e despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Victor Brecheret na escultura e AnitaMalfatti na pintura.
2- Quais eram os objetivos da semana da Arte Moderna?
O objetivo da Semana da Arte Moderna era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922.
3- Quais foram as relações da sociedade ao evento?
No evento, havia um grupo que lutava contra os valores
estéticos conservadores e não aceitava a submissão às propostas oriundas da
Europa. Esse grupo atacava ferozmente os hábitos de vários brasileiros,
principalmente da burguesia urbana, que eram fascinados pela moda, pelos
hábitos e diversões do Velho Continente. De fato, colocavam em xeque a ideia de
que o Brasil precisava “copiar” o modelo civilizatório europeu para que o país
tivesse condições de superar seus problemas e “atrasos”.
4- Quais foram os principais artistas, modernistas?
Oswald de
Andrade, Anita Malfatti, Manuel Bandeira.
Modernistas, revistas Klaxon e
Antropofágica.
5- Com texto explicativo. inserir duas obras de arte:
a) Tarsílla do Amaral
Foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das
figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento
modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928,
inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.
b) João Candido Portinari
É um professor e escritor brasileiro.
Único filho de Candido Portinari, é o fundador e diretor-geral do Projeto Portinari. É matemático com doutorado em engenharia de telecomunicações.
Foi premiado com
o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria "Arquitetura e
Urbanismo, Comunicação e Artes", em 2005, pelo Catálogo Raisonné da obra completa de seu pai e também
com o prêmio Prêmio Sérgio Milliet, no
mesmo ano. Atuou na busca pelo quadro O Lavrador de Café, roubado do Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 2008, que foi achado sem
danificações pela polícia e agentes federais. Ele pediu para reforçarem a
segurança do MASP, de onde também foi roubado um quadro de Pablo Picasso.Também
escreveu vários livros sobre a vida e a obra de Portinari, com destaque para o
livro Menino de Brodowski.
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